quinta-feira - 27 de março de 2003
Da utilidade dos tratados de Guerra
Entre 21 de abril e 12 de agosto de 1949 houve uma grande reunião diplomática em Genebra na Suiça. Falou-se sobre tratamento dos Prisioneiros de Guerra ou POW em inglês. Mas no que depender das Nações Unidas a situação no Iraque está fora de controle. Ao que tudo indica, nenhum dos dois lados está muito interessado em respeitar as regras estabalecidas no Escritório do Alto Comissáriado para Direitos Humanos. As favas com as lutas da Anistia internacional, as iniciativas de Genebra de proteger os civis. E também parecem devidamente esquecidos os acordos celebrados na prevenção e punição ao genocídio. A validade de todos os instrumentos internacionais de direitos humanos está portanto em questionamento. Afinal o mais fraco faz de tudo para se defender e o mais forte passa por cima de tudo e todos para atacar. Deixando muito tênues as distâncias entre os lados da guerra.
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Reportagens
Attack on television station condemned - Guardian, Reino Unido - 27 Mar 2003
Anistia: ataque a TV é ilegal - Estado de S. Paulo - 27 Mar 2003
Amnesty Fears Humanitarian Disaster - Arab News, Arábia Saudita - 25 Mar 2003
Postada às 22:03 - Horário Padrão de Brasília
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domingo - 05 de janeiro de 2003
De volta à política...
Lula é popular, nesse artigo, mostra-se a popularidade do presidente da Republica Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez. Traçando um paralelo com notícias nos jornais de hoje, resta apenas torcer para que pontos positivos e urgências nacionais não escravizem o governo que nasce no Brasil. Não se pode governar sem o povo, mas também não se deve governar só para ele. Getúlio Vargas foi considerado pai dos pobres, e a mãe dos ricos. Felizmente os petistas parecem estar muito mais identificados com as mudanças trazidas pela "Era FHC" que "modernizou" avanços obtidos por Vargas e pelos militares, do que com a esquerda do antigo Partido Trabalista Brasileiro (PTB).
A social democracia dos oito anos de FH não conseguiu os avanços que prometeu e que pretendia. Talvez por isso, o 'continuísmo' do qual reclama o PSTU tenha sem dúvida alguma o seu fundo de verdade, afinal o governo de esquerda está bastante ao centro na esfera política e conta em seus quadros com figuras do PSDB. Os que querem seu messias, enxergam em Lula o seu Antônio Conselheiro, mas todos os brasileiros, eleitores ou não, parecem concordar que o país tem de mudar.
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A notícia hoje...
Lula decide regularizar propriedade nas favelas
Jailton de Carvalho
BRASÍLIA
Com base na determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de combate permanente às desigualdades sociais, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, decidiu criar, em caráter prioritário, um programa de regularização em massa de lotes, barracos e casas de moradores de favelas das grandes cidades do país. A idéia é facilitar a concessão de escritura para milhares de donos de terrenos ou barracos que, embora tenham a posse, não dispõem dos títulos de propriedade.
Espécie de cartão de cidadania, os títulos permitiriam a seus portadores acesso a benefícios, desde financiamentos bancários para melhorar as casas até crédito no comércio para compras a prazo.
(...)
Postada às 21:01 - Horário de Verão de Brasília
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segunda-feira - 16 de dezembro de 2002
Frases Ministeriais...
Por esse merreca, pode ficar com o seu ministério porque eu, não quero essa tal de pasta da cultura não!
Gilberto Gil - reportagem do Último Segundo.
E ainda rola uma indecisão...
Postada às 22:12 - Horário de Verão de Brasília
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segunda-feira - 30 de setembro de 2002
Publicidade mais discurso...
Lula aderiu ao voto limpo. O petista teve seu plano de combate à corrupção lançado junto a advogados da OAB de São Paulo. Com esse plano cria-se o embasamento teórico para mais uma música da campanha.
Meu País
[mp3] [Media Player]
(...)
Se nessa terra tudo que se planta dá
Que que há meu país, que que há
Tem alguém levando lucro
Tem alguém colhendo os frutos
Sem saber o que é plantar
Tá faltanto consciência
Tá sobrando paciência
Tá faltando alguém cobrar
(...)
Postada às 21:09 - Horário Padrão de Brasília
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segunda-feira - 30 de setembro de 2002
Publicidade versus Jornalismo
As empolgantes e emocionais músicas de Lula com suas letras grudentas. Mais ainda do que músicas de banda pop. Jingles que ilustram acima de tudo a competência de fixar na mente slogans que definem muito mais a melhor campanha do que verdadeiramente o melhor futuro presidente.
Bote fé
[mp3] [Media Player]
Não dá pra apagar o sol
Não dá pra parar o tempo
Não dá pra contar estrelas,
Que brilham no firmamento
Não dá pra parar um rio,
Quando ele corre pro mar
Não dá pra calar o Brasil
Quando ele quer cantar...
Lula lá, brilha uma estrela
Bote essa estrela no peito,
Não tenha medo ou pudor
Agora eu quero você
Te ver torcendo a favor
A favor do que é direito
Da decência que restou
A favor de um povo pobre,
Mas nobre trabalhador
É desejo dessa gente
Querer um Brasil mais decente
Ter direito a esperança
De uma vida diferente
(Refrão final repetido à exaustão)
É só você querer
E amanhã assim será
Bote fé e diga Lula
Bote fé e diga Lula
Eu quero Lula!
e um artigo de Guilherme Fiuza.
(...)
Sumiu da praça aquela idéia de que Lula tinha parado no tempo. Agora, o tempo joga a favor, e o que até outro dia era visto como desgaste e anacronismo, transformou-se em acúmulo de experiência e maturação. Intelectuais de grandes instituições acadêmicas do Brasil e do exterior aparecem com o diagnóstico súbito e definitivo: Lula está ?no ponto?.
(...)
A figura de Lula, com tudo de bom que ela simboliza para a democracia e a justiça social, tem alimentado a esperança dos brasileiros por dias melhores. Realmente, no terreno do simbolismo Lula é tão perfeito, que o ideal seria que ganhasse a eleição e nem precisasse governar ? ficasse brilhando com sua estrela virtuosa sobre nossas cabeças. Mas o chato dessa história de eleição é que, depois do festival de emoções, idealizações e sonhos da campanha, sempre se chega a esse capítulo cinzento, espinhoso e estraga-prazeres que é sentar e governar.
(...) percebe-se que, fora a criação e a derrubada de ditaduras, governar é algo muito menos emocionante do que a campanha do Lula.
Postada às 08:09 - Horário Padrão de Brasília
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quinta-feira - 26 de setembro de 2002
Digerindo a leitura dos jornais...
Rosinha Garotinho no O Globo: "Não sei".
Mais do que nunca, Rosinha não. Uma candidata que é apenas um fantoche do marido. É preciso mulheres e homens na política e não uma "dona-de-casa de antigamente" que seja apenas o reflexo das ambições do próprio marido.
===== Integra da Entrevista:
O lado dela...
Colagem da entrevista publicada no jornal...
- Os "não sei" da candidata:
O GLOBO: ...(Rosinha) não sabia explicar os relatórios do atual governo que dizem que os gastos dos primeiros meses deste ano comprometeram o orçamento do resto do ano."
(...)
O GLOBO: Durante o período de escuta dos celulares, pessoas morreram, foram comandadas execuções por celulares.
ROSINHA: Não sei se durante o período de escuta autorizado...
O GLOBO: Mas, e se tiverem sido?
ROSINHA: Mas eu não sei. E por conta disso que nós conseguimos avançar muito na área de segurança também. Se você não trabalha em benefício do combate à criminalidade, está botando em risco toda a vida da população.
(...)
O GLOBO: E nunca se pensou no bloqueador de celulares?
ROSINHA: Não sei. Teria de consultar o ex-secretário de Segurança.
(...)
O GLOBO: Mas houve anúncio em revista e declarações em televisão. Como se diz que se derrubou o número de seqüestros de 300 para 30, quando em 1998 houve 17?
ROSINHA: Você está me dizendo. Eu não tenho esse número. Nós reduzimos tanto que os próprios empresários admitem isso. E se no governo Marcello Alencar o número de seqüestros diminuiu, parabéns. Não estou discutindo o governo Marcello Alencar.
(...)
O GLOBO: Até abril, quanto foi gasto do previsto para o ano?
ROSINHA: Não sei.
Informações do atual governo dizem que foram gastos quase 70% do que era previsto para ser gasto no ano todo.
ROSINHA: A meta de arrecadação do primeiro bimestre era de R$ 2,94 bilhões. Nós arrecadamos R$ 3,15 bilhões. Então houve um incremento de 7%. No segundo bimestre, era de R$ 3,18 bilhões e nós arrecadamos R$ 3,44 bilhões. Incremento de 8,2%.
O GLOBO: Falo sobre gastos.
ROSINHA: Não tenho esse dado aqui. Se o assessor puder falar, ele tem o dado.
(...)
ROSINHA: Essa história de rombo que o PT quer mostrar é para tentar tumultuar. Na verdade eles estão perdidos, não sabem o que falam.
(...)
O GLOBO: Na visão da senhora, todos os problemas que o estado enfrenta são de responsabilidade dos governos anteriores e do governo da Benedita...
ROSINHA: Cada um cumpre com sua responsabilidade.
O GLOBO: Não houve qualquer parcela de responsabilidade do governo Garotinho?
ROSINHA: Eu não sei. Pode até ser que dentro de alguma secretaria tivesse algum atraso, que deve ter sido pago.
O GLOBO: Quanto já foi feito, então, da rede coletora?
ROSINHA: Não sei. Sei que as obras não terminaram. Nunca se investiu tanto em saneamento.
(...)
O GLOBO: Qual a força que as igrejas evangélicas têm na sua campanha?
ROSINHA: Não tem financiamento de igreja. Há apoio. (...) Não sei por que a preocupação com as igrejas evangélicas.
Postada às 07:09 - Horário Padrão de Brasília
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terça-feira - 24 de setembro de 2002
Não ao Bispo no Senado!
Temos direito a apenas três senadores por estado da federação. Nesse pleito de 2002 elegemos dois, com um mandato de 8 anos. Não deveria ser preocupação de igreja alguma, qualquer que seja ela, ter uma bancada na câmara e outra no Senado. Mas é para isso que estamos caminhando com a eleição do "Embaixador para um mundo melhor" Bispo Crivella da Igreja Universal do Reino de Deus.
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Postada às 09:09 - Horário Padrão de Brasília
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