A RIAA, ainda acha que combaterá a pirataria e troca ilegal de arquivos de música com terrorismo. Doce ilusão.

Menores margens de lucro, menos excessos, mais objetividade, só modernizando o "negócio de música" é que terão algum sucesso.

"Nossa indústria tem sido devastada pela pirataria. Os processos ajudarão a deter os downloads ilegais, ao mesmo tempo que o corte de preço de CDs ajudarão a estimular as vendas do varejo. Combinados com a oferta de serviços online legítimos, todos esses esforços ajudarão a revigorar o negócio da música", acredita Zach Horowitz, presidente do Universal Music Group.

As gravadoras nos EUA e por reflexo no resto do mundo ainda acham que música é um bem físico a ser negociado. Não é. Softwares, filmes, música, livros serão pirateados enquanto não se valorizar o autor. Ainda querem que os consumidores vivam apegados ao fetichismo de objetos que acumulam poeira na estante. =

• Processos das gravadoras não acabarão com pirataria
• A APDIF E O COMBATE À PIRATARIA
• Associação Brasileira dos Produtores de Disco - Combate à Pirataria

Zeros e uns fazem com que imagens e pensamentos circulem mais livremente. A posse sobre a criação é mais sutil e as "forças conservadoras' esperam parar o mundo. Mas não se pode pedir para descer e ver tudo de fora. A realidade que vemos é a mesma que vivemos. E as facilidades de circulação propiciada pela informática, ainda são incorretamente exploradas.

Simom Fuller domina de tal forma o topo das paradas musicais americanas e inglesas a ponto de ser considerado um novo Brian Epstein (dos Beatles). A diferença é que seus sucessos são programas de música para televisão no estilo Popstars e os artistas estilo "Rouge", além das Spice Girls. Com certeza a qualidade do produto que ele vende é questionável, mas o "impresario" é ganancioso.

Mesmo com a vendagem de CDs ao redor do mundo em baixa, Fuller pretende lucrar não com a venda de discos, mas com meios paralelos. Através de merchandising e vendas casadas. Entre suas idéias está estampar números de acesso em latas de coca-cola que possibilitariam a quem comprasse a bebida, baixar músicas através do telefone celular.

No entanto o problema com a pirataria musical e a queda na vendagem dos cds passa por uma outra questão. O preço dos cds é alto e a qualidade dos músicos é baixa. E com certeza não vai ser penalizando os amantes da música que a RIAA ou qualquer outra instituição irá vencer a pirataria. =

• Financial Times - Creative Business More ways to flog a good tune