John A. Halderman do departamento de Ciência da Computação da Universidade de Princeton analiza o sistema anti-cópia MediaMax da SunnComm Technologies e mostra como driblar o sistema e fazer cópias dos CDs protegidos. =

• Via iDG Now!
• Como pode sair do ar, aqui cópia do "estudo".

Sem nada a acrescentar por enquanto ao que foi escrito por José Murilo, colo um parágrafo.

Mais tiros na propriedade intelectual

• Ou "como se livrar de uma péssima idéia?"

...não é apenas o novo ambiente digital e suas inovadoras possibilidades de multiplicação e distribuição o responsável pelos sérios questionamentos que as políticas de propriedade intelectual vêm sofrendo nos últimos tempos. Ao que parece, a inovação em si é inimiga de toda e qualquer restrição baseada em controle de propriedade intelectual, e apenas em ambientes econômicos muito específicos parece ter mostrado eficácia para promover o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Da forma como a conhecemos parece estar sempre a serviço da acumulação de capital, trazendo como subproduto a intervenção institucionalizada nas liberdades individuais, e forte interferência nas capacidades de produção de cultura e conhecimento.

Daniel Akst escreve no New York Times de 5 de outubro defendendo o direitos autorais como "um conceito que é essencial para a liberdade e prosperidade na era da informação". Para ele, o peer-to-peer (P2P) torna as pessoas comuns da classe média ladrões comuns.

E para se justificarem perante a si mesmas e aos outros, politizam sua decisão de não pagar por algo que pode obter de graça. Mas a verdade é que assim como foi um absurdo o tal de Gutemberg fazer cópias dos livros em quantidades antes inimagináveis, hoje é um absurdo a pirataria. A própria idéia de "A Era da Informação" não pode ser entendida com os velhos conceitos. E o exemplo dado por Akst no início do texto sobre jornais deixados em exposição ao lado de uma latinha para o dinheiro não se aplica. As informações contidas num jornal impresso são do mundo de Gutemberg, mas os computadores e a internet estão criando uma outra lógica que ninguém entende direito e onde ainda não se descobriu como remunerar devidamente os autores por seus trabalhos.

Definitivamente não vai ser por uma volta para o passado que teremos a solução de um problema. Há de se criar uma nova lógica, afinal se o homem matou Deus, que existe a mais de 5 mil anos, o que se dirá do direito autoral, criação ultra recente em termos históricos.

E sim, isso é apenas uma justificativa intelectual para poder escolher o que quero ouvir, o que quero ler, sem ter de pagar pela prensagem de um cd, ou pela impressão de um livro.

Coluna Opinião - O Globo - 17/09/2003

Porque o custo é somente uma das causas da pirataria pela internet. A comodidade é outra, e um fator adicional e muito importante é a possibilidade de montar em casa um CD com as músicas preferidas, em vez de pagar por 12 para ouvir uma. As gravadoras, em suma, precisam repensar não apenas seus custos como toda a sua atividade e produtos, para se adaptar a uma mudança no perfil de consumo que tudo indica ser irreversível por causa da internet. Encarar o problema da pirataria como questão exclusivamente policial só fará com que o download seja cada vez mais clandestino — e mais sombrias as perspectivas para a indústria. = Toda a Coluna.

Warner Music e Sony unem CD e DVD em um só disco

Cibele Santos

Disco dual ajudará a indústria fonográfica a recuperar parte das vendas perdidas na transição entre os dois formato

Frente à queda mundial de vendas de CDs (compact disc) e ao avanço dos DVDs (digital versatile disc), a Warner Music (AOL Time Warner) e a Sony uniram-se para desenvolver e produzir um disco que reúne os dois formatos: de um lado, o CD de um álbum, e do outro, um vídeo musical.

Ao invés de tentarem empurrar mais uma enganação, a indústria fonográfica poderia se preocupar em fazer DVDs de música (só de áudio), com seis canais com mixagem 5.1 para os cada vez mais populares "Cinemas em Casa". De que adianta comprar um cd com DVD se a música só vai estar dividida entre o lado esquerdo e o direito.

Os americanos da Eletronic Frontier Foundation (EFF) querem legalizar o "peer-to-peer" ao menos no que envolve música. Mas o "mundo digital" na concepção deles parece se resumir aos Estados Unidos da América do Norte. Só que, não quero eu, brasileiro, mandar dólares para o governo americano distribuir entre os artistas como pagamento das músicas que baixei na internet.

Definitivamente ainda resta um longo caminho para passarmos do mundo dos direitos autorais para um mundo de circulação do conhecimento. Assim como não vivemos totalmente num mundo onde "Deus está Morto", estamos tendo que além disso passar a viver num mundo "metafisico" onde o conhecimento não tem necessariamente que ter uma forma física para ser apreendido e valorizado.

Tudo o que é velho, habitual, normativo ou dogmático, pensava ele (Friedrich Nietzche), é contrário à vida e à dignidade; isso manifesta o que ele chamava de "mentalidade escrava". De certa forma, para que um homem ou uma mulher possa viver, ele ou ela tem que "matar" Deus -- tem que vencer o dogma, o conformismo, a superstição e o medo. (Filosofia e Idéias) = Salon.com: Copying isn't cool Vs. File sharing must be made legal

Quem acha que rádio pirata é apenas o nome de uma música de sucesso da ressuscitada banda RPM está enganado. São emissoras que não têm concessão governamental para funcionar.

Pirataria nas ondas do rádio - Rodney Brocanelli = RPM - Rádio Pirata

Invadir, pilhar, tomar o que É nosso Pirataria nas ondas do rádio Havia alguma coisa errada com o rei Preparar a nossa invasão E fazer justiça com as próprias mãos Dinamitar um paiol de bobagens E navegar o mar da tranqüilidade (...) No underground repousa o repudio E deve despertar Toquem o meu coração, façam a revolução Que está no ar, Que está no ar No underground E deve despertar