A vitória de configurar algo certo, de chegar no detalhe que resolve o problema, de bater cabeça e finalmente solucionar. Nada mais gratificante. Ver as engrenagens girando... ver todos os pequenos desafios cotidianos deixados para trás, vencidos. Definitivamente nada proporciona tanto prazer de vencer quando sobrepujar uma máquina, algo que tem um lógica, zeros e uns, um dia programados por outra pessoa. E chegar até a lógica da pessoa, aprender nas dúvidas, solucionando-as. Definitavemente, para tudo que programadores de software pensaram e que deixaram problemas para trás, a internet é a melhor solução. Nada que uma busca no Google ou no Help Desk da Apple não resolva.

Carlinhos Brown já disse: "Uma nota bem dada é melhor do que várias confusas..."

Já se aproxima abril e esse pequeno canal de comunicação está fechado para reformulação estrutural. Aos cinco, ou mais fiéis leitores, as desculpas de praxe. Mas fica a promessa de que os escritos, sempre curtos e esperaçosamente no ponto, cumpram sua parte.

Pensando em tudo que não deu certo, em uma cidade cheia de imperfeições é ainda mais angustiante ver projetos desenvolvidos para nada. Um bando de gente, num esforço enorme, pensando a urbe paulista. Foi apenas mais uma idéia em meio a tantas.

E tudo isso por todo o trabalho para pegar um filme aqui. E mais trabalho a frente para outro acolá. Que venham, é belo o mundo onde se produz, se compra e se anuncia. Em 2003 que algo de bom fique para 2004. Afinal, o ano que passou deixou apenas restos inflácionários e dolar nas alturas para o que se inicia.

Torre 200 reais no shopping paulista e ganhe um chinelo que machuca do dedo e custa no máximo 7 reais. É o que se pode chamar de "Natal pé de Chinelo". Pros cariocas, melhor sorte. A mesma quantia no centro de compras dá direito a uma camiseta de bichinhos inspirados na floresta falida.

O passado de Didi Mocó, nos apontou para o presente com Seu Creysson. E "Os Trapalhões" acabaram se tornando "A Turma do Didi" É o Cidadão Creysson que se prolifera. Faz do Rio cidade única. Tendo na Baía de Guanabara uma piscina com água despoluída a beira de águas quase tóxicas e uma Lagoa suja cercada pelo melhor índice de desenvolvimento humano na cidade. E nesse cenário da elite, bóia um "abajur" imenso. Repleto de pipoqueiros ambulantes e flanelinhas ao seu redor.

Manchete do O Dia...

Trágico fim do amor proibido

São enterrados corpos do professor e de mulher, que morreram em um quarto de hotel, destruído por desabamento de prédio no Centro

Já me disse um cara sóbrio. Não gosto de drogas ilícitas, e meu organismo tem intolerância a grandes doses de álcool. Mas a moça comparável ao Bukowski de calcinha merece menção honrosa. Mesmo que minha visão em relação à importância da ingestão de bebidas alcóolicas para a socialização ou entretenimento das pessoas seja totalmente diferente.

Mas estejamos sóbrios ou bebâdos, estamos sempre presos ao mundo, imersos no meio. Absortos ou absorvendo. Por vezes, tristezas nos trazem lágrimas, noutras é a felicidade que emociona. Pouco importa, fica muito mais o escrito, do que o não dito. E acima de tudo, ficam os versos, tristes, rimados, ou apenas palavras soltas.

Clarah diz que: "E agora choveu, eu chovi, chorei tudo que não tinha chorado, tudo voltou a me tocar, passou a anestesia do gelo que me queimava por dentro e por fora e por todos os lados. Eu sou a florzinha azul que morria sozinha e agora sorri, gotas de orvalho rolando nas pétalas, nos meus olhos, minhas raízes bebendo da minha essência."

Não choro, simplesmente. Sinto falta disso, mas o choro num homem é algo tão ligado à infância que com o passar dos anos, isso morre. Sem cicatrizes, apenas lembranças. Criam-se outros caminhos e o que fluia através de lágrimas, aos poucos, flui por caminhos outros. Ou simplesmente fica preso, cada um escolhe seu caminho.

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Não sei de que servem rosas da Betty Boop oferecidas à qualquer mulher. Mas com certeza a personagem é até hoje inspiração para jovens e velhas lolitas até hoje.

• Esse post fica melhor no original.