...quase todo dia uma pequena viagem...
 

quinta-feira - 17 de abril de 2003

Sobre Moore



Fama definitivamente alcançada, agora é a vez dos críticos atacarem Michael Moore e suas posições. = Shame on You, Michael Moore



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quinta-feira - 10 de abril de 2003

Dois Perdidos



Débora Falabella quase consegue estragar o filme. Talvez pelo papel ser originalmente masculino, a apresentação e necessidade de "masculinização" da personagem tenho feito uma certa confusão na cabeça da atriz. No entanto estão lá o clima dos tempos de Plínio Marcos, dá pra sentir-se no teatro durante os anos 60. Só que não estamos mais nesse tempo, por isso mesmo devem ser outros os conflitos, e são.

A destruição do "sonho de Governador Valadares", versão tupiniquim do ideal americano de felicidade, é totalmente destruída por Nova Iorque. Excluídos do consumo e vivendo sempre à margem, os dois perdidos sobrevivem no inferno. Buscam o paraíso e para tanto por vezes se convencem de que estão nele, seja mentindo nas cartas pro Brasil, seja mentindo para si mesmo no dia a dia.

Mesmo sem conhecer a versão original, é possível ver na adaptação cinematográfica a grande transformação do mundo no século XXI. O ideal é o dinheiro, o sonho é ser rico. E se o mundo está inóspito a solução é lutar contra tudo e todos, se fechar em si mesmo. Declarando o triunfo do individualismo sobre o companheirismo. Que algum bom samaritano venha nos ajudar a ter melhores sonhos. = Site Oficial

  • Dois Perdidos Numa Noite Suja - Filme de José Joffily, baseado na obra de Plínio Marcos.


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quinta-feira - 27 de março de 2003

Deu no New York Times



O filme Ônibus 174, que foi escolhido melhor documentário pelo público do festival do Rio de 2002 e pela crítica internacional em São Paulo. Depois de passar por Park City, Utah no Sundance Film Festival, está agora em NYC. Na 32ª série de Novos Diretores/Novos Filmes organizada pelo Sociedade Fílmica do Lincoln Center e o Museu de Arte Moderna. Vale a pena ler a resenha de "Bus 174" publicada no Nytimes. = bus174 (text/plain, 5 KB)

Blame It On Rio: Jose Padilha's "Bus 174" - por Nick Poppy - indieWIRE:



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terça-feira - 17 de setembro de 2002

Aos cinéfilos hollywoodianos



Roteiros completos ou na verdade lista de diálogos de vários filmes norte americanos. Poucos filmes, mas com exemplos variando entre Uma outra História Americana, Apocalipse Now e Homens de Preto, Ace Ventura e outras bobagens. Quero ser John Malcovich... bom filme... Amnésia... outro...



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quarta-feira - 28 de agosto de 2002

Ranking por categoria



Interessante esse post no kottke.org. Com links para uma estatística de rating dos filmes de acordo com o tipo. A melhor nota média é um 7,45 para os curtas-metragens.



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domingo - 30 de setembro de 2001

Festival do Rio BR



Vejamos agora o grande clássico do fim de semana... o memorável filme trash "O Vingador Tóxico". Realmente não basta ser ruim, tem que ter estilo e definitivamente o filme tem!

Primeiro que o ambiente da película e o local onde se desenvolve a ação é algo maravilhoso... Tromaville... uma suburbio de NYC que serve de depósito de lixo tóxico.. E os personagens principais são todos de uma academia onde mulheres americanas SEM SILICONE (o filme é de 1985), se exercitam em seus maiôs super sensuais (?) e os carinhas malhados bem babacas. Hoje em dia os ratos de academia continuam sendo esteriotipados como orangotangos (alguns são mesmo), mas qnto as mulheres e suas vestimentas, qnta diferença... o silicone faz milagres, a lipo... e pq não, os sagrados estilistas brasileiros de biquinis e a sua economia de tecido!!!

Voltando a narrativa... o podre do faxineiro é ridicularizado por todos na academia e principalmente pelos malvados trogloditas e suas namoradas... E qndo o cara pensa que tirou a sorte grande e finalmente vai sair da seca e conhecer melhor a namorada de um dos orangotangos, tudo não passa de um plano maléfico... O carinha mó gente boa caiu no papo de crise de namoro da mulher e acabou se dando muito mal... geral sacaneou muito o cara, ele surtou e caiu ridiculamente num tonel e ficou com as pernas pra fora... vestindo uma roupa ridícula... e com todo mundo da academia correndo atrás dele... nada mais anos oitenta! ahha

Naturalmente que o lixo tóxico transformou nosso herói num mostro horrendo e forte pacas... Dai pra frente o herói sai quase que ensandecido dando uma verdadeira lição do que é dar porrada em criminosos... Matando cada um deles da forma mais absurda e violenta possível... com direito a arrancar braço e sair aqueles jatos de sangue rídiculos... Tiveram dois momentos de extremo humor negro que são no mínimo clássicos... Um qndo os malvados saem por ai para atropelar pessoas inocentes e atropelam um prosaico menininho na sua bicicleta... ao ver que o moleque não morreu de prima eles voltam e trucidam a cabeça do moleque em marcha ré, uma pérola da violência desnecessária...

Quanto ao Vingador Tóxico, sua crueldade com os criminosos extrapola os limites... são tantas mortes sangrentas e cheias de "efeitos especiais" que fica difícil definir uma favorita... Tem referências a Jason e a morte clássica na sauna, à super-homem só que com requintes de crueldade...e outros momentos que viraram clássicos do terror trash...

Mas o momento mágico com certeza foi a cena de decepção do herói que sai vagando pela cidade... e ao fundo, pode-se ver Nova Iorque e dois imponentes prédios... Momento de humor involuntário que todos na sala souberam apreciar!



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domingo - 30 de setembro de 2001

Nada melhor do que ir ao cinema



Dessa vez vamos ver se rola de contar as minhas aventuras cinematográficas do fim de semana.

Sexta feira, friozinho irado - carioca que fique bem claro. De tarde em casa e uma motivação de ir ver algum filme "sério" me tira de casa... Vou conhecer a casa do seu Rui Barbosa, o da cabeça grande. E o filme não poderia ser mais metido e cabeça... mas é sempre divertido observar quem se dispõe a ver um documentário sobre a "Revolução Invisível", que os americanos estão tendo que enfrentar. Muitos casais, pessoas mudernas, e normais tb... senhores de idade, jovens balzaquianas... Cada um com a sua senha na mão forma-se uma fila... Impressionante a parada é de graça e não lotou, nem chegou perto... agora paro para pensar como pode realmente ser um tema desinteressante.

Senti que tinha valido a pena a minha viagem, antropologicamente falando qndo vi que tinha o jornalista Mauro Ventura e uma fotógrafa a tira colo. Pra mim ele ainda era do JB e escrevia uma coluna lá... mas não foi isso que o crachá dele dizia... mas um que foi trabalhar pro Tio Bob. De qualquer maneira... eles entrevistaram uma jovem tiraram uma daquelas fotos armadas rídiculas que os jornais gostam tanto de publicar em matérias de comportamento. Foi maravilhoso ver os "bastidores da notícia"... Como é tudo meio ridículo, a pose para as fotos, o "lê ai" (a foto era da jovem lendo EM PÉ em frente ao cartaz do Festival) e tb a parte da entrevista com o bloquinho... não sei o que eles anotam no bloquinho... mas nunca rolou uma fidelidade com o que as pessoas falaram... não com as que eu conheci que apareceram no jornal e comigo mesmo. O comentário é sempre "mas não foi bem isso que eu disse"... Não que os repórteres inventem... mas que eles devem prestar pouca atenção isso é certo!

O filme, lógico, o filme... Tratava da "guerra" entre racistas e anti-racistas nos EUA, pessoal jovem de cabeça raspada às vezes ou de cabeça meio pancada noutras... Consumiu o meu tempo com uma certa facilidade, mas não fiquei com muita vontade de debater a questão do radicalismo da juventude americana não... Foi um documentário meio televisivo, com imagens meio toscas (em qualidade) e que nunca poderia ser exibido na tv, de acordo com o que a própria narradora, editora, diretora do filme disse. Muitos palavrões e tudo mais.

Com certeza o auge do filme é o final qndo um policial com a sua bela escopeta dá dicas de sobrevivência em caso de caos absoluto... É mais ou menos o seguinte... Todas as viaturas da polícia parece que tem uma escopeta no porta-malas... qndo tudo der errado e o caos se instalar, pegue uma pra vc, "aponte na direção aproximada da ameaça" (foi isso que o infeliz disse), puxe o gatilho, puxe a parte debaixo do cano para recarregar e dispare até acabar a munição... Mas isso é só em caso de caos, pq do contrário, não mexa com a polícia.

Isso me lembra a policia carioca... e a grande história da Loud! do fds passado... Do show eu não sei nada... mas a presença policial pra mim aquele dia foi algo bem marcante!



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Detestável cansaço diário, desnecessário que nos empurra à cama. As cores, por mais forte que seja a luz ambiente não parecem corretas. Não há ajuste possível que torne as imagens nos olhos mais nítidas. Impossível regular uma máquina tão frágil que vicia-se num ciclo de 16 horas de trabalho e ...
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