Mika Kaurismäki sai da gélida Finlândia para vir morar no Brasil. É ele o narrador do filme, quem constrói o fio da meada e quem conduz o espectador por uma música popular brasileira. Música feita pelo povo, não espetáculos esteriotipados "pra gringo ver" ou algo que se assemelhe ao "World Music".

Também não há um pretensioso panorama da música no Brasil, ilustrando momentos ou os movimentos. É apenas música durante um passeio desde o interior de Pernambuco com os Cocos e Maracatus e uma tribo indígena, passando pela Bahia e suas batidas chegando por fim as diversas formas cariocas de Samba, para Mika, ritmo que mora no Rio de Janeiro.

Só isso. Um gringo apaixonado por um país, mostrando o que viu em suas passagens e porque escolheu o Brasil como moradia. Ainda que tardia, e talvez nem mesmo definitiva. = Ver trailer em alemão, duas críticas, ouvir Ivo Meirelles e o Funk ?n Lata e Farofa Carioca. Dentre outras coisas Site Oficial. Sinopse do Filme no Festival do Rio 2003.

O filme foi "Laurel Canyon - Rua das Tentações" que passará no Festival do Rio. A sinopse traça em linhas básicas o conflito que orienta o filme: Mãe doidona, filho e nora careta.

É um pouco mais que isso, e as tensões entre os valores conservadores do filho e a rebeldia anos 60 da mãe deixam sempre uma tensão no ar e uma expectativa.

No entanto, definitivamente não é filme que valha a pena as filas e sacrifícios de um Festival do Rio. = Ver trailer.

Impressionante como para fazer um curta realizadores ainda contam com nada para concluir chegando a coisa nenhuma.

Cachaça Cinema Clube Quarta (23/7) às 20h30 Com a exibição dos curtas: UMA FOLHA QUE CAI, de Ivo Lopes Araújo. 16 min. 2003 O RESTO É SILÊNCIO, de Paulo Halm. 22 min. 2003 DIÁRIO DO SERTÃO, de Laura Erber. 14 min. 2003 (Estréia) UMA ESTRELA PRA IOIÔ, de Bruno Safadi. 15 min. 2003 (Estréia)

Aplausos de pé pra "O Resto é Silêncio". Uma história simples, num filme onde o som tem um papel fundamental. Principalmente pela sua ausência. Um jovem surdo mudo e seus colegas. Todos os diálogos são feitos em linguagem de sinais, algo simples, e que compõe maravilhosamente bem esse curta que tem roteiro.

Já "Uma Estrela pra Ioiô", mesmo sendo uma pequena produção independente, tem tratamento e qualidade de uma super produção. Imagens bonitas, história fechada, atores trabalhando bem. Resumidamente, trata-se de um filme mudo com ambientação numa cidade atemporal, só que numa linguagem atualizada. É simples, leve e bem feito.

Quanto a "Uma Folha que Cai", não caiu a ficha e a idéia pareceu presa na cabeça do criador, assim como "Diário do Sertão". O segundo apesar de menos fechado ao redor do que pensa o criador, pelo menos trouxe referências literárias, tentando de certa forma criar uma "poesia visual".

Os curtas do Cachaça Cine Clube fazem pensar no que espera os que hoje sonham em ser cineastas. Ao que parece uns almejam ser Júlio Bressane, no que ele tem de pior. Já outros, planejam contar histórias, se divertir e divertir aos outros. Sucesso aos últimos! =

Haverá reprise dos filmes que passaram na quarta na hora da almoço durante o resto desse mês. Um elogio ao Grupo Estação.

Paraquedista Morto em Sabotagem

O paraquedista inglês Stephen Hilder morreu depois que um sabotador cortou as cordas do seu paraquedas. A resposta para o mistério pode ser algum frequentador de uma festa de gala na noite anterior.

Nada mais igual ao filme Zona Mortal (Drop Zone) de 1994 estrelado por Wesley Snipes. Ele é um policial antidrogas que se infiltra em meio a paraquedistas para solucionar o mistério da morte de seu irmão. Acontecem festas e um jovem paraquedista quase morre depois de uma sabotagem. =

• SKYDIVING MURDER: TEAM MATES REVEAL FINAL MOMENTS
• "He was just a typical man who drank beer, farted in bed and refused to eat lettuce."
• 120MPH DEATH DIVE

Ambos artigos saídos da revista eletrônica americana Salon.com. Que apesar de cobrar pelo seu conteúdo, também o disponibiliza em sua integridade duranta um dia aos que se dispuserem a ver uma "mensagem dos nossos patrocinadores. Vale a pena, horas de leitura sobre artes, num sentido bastante amplo da palavra.

Primeiro um artigo sobre "revolução digital" que irá acabar com a película, só que no futuro. E tanto é no futuro que ninguém ao certo sabe quando será. O filme não está morto ainda porque por mais interessados pelas novas ferramentas, os fotógrafos cinematográficos ainda utilizam as antiquadas películas. E "só porque George Lucas fez, isso enterrou tudo que veio antes...

O segundo artigo é definitivamente um texto para ser lido sobre o filme Matrix Reloaded e a saga. Principalmente para os que não gostaram da continução do clássico de 1999 e sentiram falta da filosofia, tão bem abordada, de maneira profunda, no filme que deu início a tudo.

Uma breve comparação entre as formas de arte.

Animação sobre a Matriz... basta mergulhar "dentro da matriz".