Falta coerência ao mundo pós-moderno. Com certeza isso não é exclusividade desse século. Não seria inclusive insensato dizer que nos séculos XIX e XVIII era impossível aos homens daquele tempo entender a conjuntura que os cercava. Fala-se de perplexidade, mas ela tende a se esvair. Tudo sempre novo e em movimento irá em breve ser algo cotidiano, e assim, num mundo espalhado no ar, cada um terá de ter o seu "concentrador de idéias" extraindo do excesso de informações, as que lhes são de verdadeira valia. = "Para conhecer os príncipes é preciso ser povo." (Maquiavel)

O estudante paranaense Ismael de Freitas escreve um belo texto "Por um jornalismo conflituoso".

Conclui ele: Estamos tão distantes do que produzimos que mal sabemos o que é que estamos fazendo realmente. Alguém poderia objetar dizendo que damos ao mundo o que ele quer. Então, do alto de minha arrogância e falta de modéstia, eu diria que o mundo não sabe o que quer.