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sábado - 12 de abril de 2003
De novo, automóveis...
São confortáveis por dentro, exalam segurança e trazem a liberdade fabricada por anos de publicidade. No entanto, mais evidente a natureza agressiva e egoísta quando ocorrem as colisões. Uma batida é sempre algo que gera comoção por vários minutos, concentra pessoas, deixa todos desconfortáveis quando há vítimas.
Hoje um táxi e uma palio weekend, na esquina da rainha elizabeth se destruíram. Deslocou um poste e faz cair a lâmpada o palio acertarndo também o flanelinha/transeunte. Já o taxista que freiou forte vitimou o fusca inocente, estacionado na esquina.
Saldo: um homem ferido, dois carros destruidos e um terceiro amassado.
Custo para o estado: deslocar duas ambulâncias e um caminhão dos bombeiros; além de uma viatura da Polícia Militar.
Custo para a cidade: atendimento médico com eventuais cirurgias; um poste de luz.
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sexta-feira - 11 de abril de 2003
Mais Final Cut
Já vale a visita só pela barra lateral com os recursos úteis para o Final Cut.
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sexta-feira - 11 de abril de 2003
Automóveis Vs. Liberdade
Sem pensar em teorias da conspiração é possível elaborar diversas possibilidades para o porque de tantos ônibus queimados. No mínimo é máfia das vans ou simplesmente marginais querendo "entrar na moda". Afinal se tem malandro da zona oeste à zona sul depredando e queimando, pra que ficar de fora. O problema final é que com isso fica limitada cada vez mais a capacidade de deslocamento da população de baixa renda e se torna cada dia mais importante possuir um automóvel.
No entanto, a utilidade de um veículo para deslocamento próprio que possa também levar a família é algo que demanda um grande investimento e tem custos fixos bastante consideráveis. Não basta sonhar com o direito de ir e vir automotizado pra lá e pra cá, é preciso ter o dinheiro para não só usar o carro na sexta-feira na ida ao trabalho e nos passeios de fim de semana.
Motivadas pelo "sonho de liberdade", milhares de pessoas adquirem o seu primeiro automóvel. Para nas grandes cidades cada vez mais terem seu direito de ir e vir confiscado por buracos, assaltos e principalmente, pelo espaço que ocupa "o outro". Afinal todo motorista velho ou novo sempre sonhou em poder comprar um carro e sair por ai "livre". Numa necessidade imposta. Posto que é insanamente contra produtivo fazer com que uma única pessoa tenha que deslocar uma estrutura de uma tonelada para ir de um lado a outro.
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quinta-feira - 10 de abril de 2003
Dois Perdidos
Débora Falabella quase consegue estragar o filme. Talvez pelo papel ser originalmente masculino, a apresentação e necessidade de "masculinização" da personagem tenho feito uma certa confusão na cabeça da atriz. No entanto estão lá o clima dos tempos de Plínio Marcos, dá pra sentir-se no teatro durante os anos 60. Só que não estamos mais nesse tempo, por isso mesmo devem ser outros os conflitos, e são.
A destruição do "sonho de Governador Valadares", versão tupiniquim do ideal americano de felicidade, é totalmente destruída por Nova Iorque. Excluídos do consumo e vivendo sempre à margem, os dois perdidos sobrevivem no inferno. Buscam o paraíso e para tanto por vezes se convencem de que estão nele, seja mentindo nas cartas pro Brasil, seja mentindo para si mesmo no dia a dia.
Mesmo sem conhecer a versão original, é possível ver na adaptação cinematográfica a grande transformação do mundo no século XXI. O ideal é o dinheiro, o sonho é ser rico. E se o mundo está inóspito a solução é lutar contra tudo e todos, se fechar em si mesmo. Declarando o triunfo do individualismo sobre o companheirismo. Que algum bom samaritano venha nos ajudar a ter melhores sonhos.
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Site Oficial
- Dois Perdidos Numa Noite Suja - Filme de José Joffily, baseado na obra de Plínio Marcos.
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quinta-feira - 10 de abril de 2003
Um pouco mais de Carlinhos
Está quase pronta a primeira versão offline do DVD. Ainda um simples DVD-R com o documentário de quase 50 minutos e espaço para o Clipe de Ala A A, (em pré-pré-produção). Última faixa do CD que segundo a CliqueMusic se chamará "Carlinhos Brown presenta a Carlito Marrón".
Um pouco de créditos do disco. A produção ficou a cargo do melhor de 2001 Alê Siqueira que depois de trabalhar com Marisa Monte, Arnaldo Antunes e com os três tribalistas completos e agora com só com Brown, parace cada vez menos paulista e mais baiano. Houve também uma influência eletrônica e multi-instrumental do venezuelano Andrés Levin, que junto com Papi Oviedo e outros cubanos geraram o clima latino-americano do disco. Não é simplesmente música brasileira pra vender pra BMG espanhola.
Está presente em grande dose a maluco-inventividade de Carlinhos Brown, algo de espontâneo, de trabalhar diretamente com os músicos, todos juntos, sentindo o clima. Clima que em Baby Groove tem de "ecoar pelas calles". A idéia de Carlito é que a alegria da música que não fica presa nas boates, alcance a tudo e a todos. Algo como os versos "pra que o mundo mude, baby dá-lhe groove, grude grude".... Pra que o mundo mude. Não como mudou a Manchester do filme. Mas uma mudança que incorpore a brasilidade, o que há de bom no espírito brasileiro de mistura, por vezes semelhante ao cubano.
Foram apenas pensamentos soltos, interpretando um pouco do candeales, a língua do Candeal. Falada quase que única e exclusivamente por seu embaixador emérito Carlinhos Brown. Um afro-brasileiro-baiano.
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Para mais informações:
-Carlinhos Brown és Carlito Marrón (ainda em construção)
-Introdução, Discos e mais informações sobre Carlinhos Brown em sua versão Madrilhenha. Aqui direto para as faixas do CD, autores, intérpretes e duração.
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quarta-feira - 09 de abril de 2003
Maldição
Tentando melhorar a legibilidade do blog com as idéias do Web Page Design for Designers tiveram de ser abortadas diversas modificações visuais já feitas na página principal. Num outro dia tudo deverá voltar ao normal, por enquanto, segue assim mesmo.
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quarta-feira - 09 de abril de 2003
Internet, seu passado
Rever como eram as páginas da internet anos atrás... é esse o propósito do Internet Archive. Aqui uma amostra do GloboOn de 1996
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Lido aqui, no MaGioZal.
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Grande Rádio
A DM Farmacêutica foi a maior anunciante de rádio em São Paulo e a segunda maior anunciante no Rio, de acordo com a Meio e Mensagem. Pensar que um laboratório farmacêutico possa fabricar desde "Zero-cal", passando por Benegrip e Engov, faz pensar no que é um adoçante.
Melhor ficar com os ...
Sonífero
Detestável cansaço diário, desnecessário que nos empurra à cama. As cores, por mais forte que seja a luz ambiente não parecem corretas. Não há ajuste possível que torne as imagens nos olhos mais nítidas. Impossível regular uma máquina tão frágil que vicia-se num ciclo de 16 horas de trabalho e ...
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