Sessenta e quatro imagens quadradas que forma um tabuleiro. As dimensões são fixas, 800x600 pixels.

Projeto 800x600 = Via - Café Preto

No fundo, quem lê, espera mesmo um dia, escrever.

Para criar o que é próprio, uma arte tão complexa, há que primeiro contemplar o feito dos outros. E liquefazendo as inspirações alheias, solidificar obra única.

Ainda que criar seja reescrever adicionando sutilezas, não é via comum, fazer do lixo manifestação de beleza artística. Seja na arte escrita, ou nas plásticas. = Galpão das Artes Recicladas - COMLURB

Perto dos 20 °C o Rio de Janeiro fica "europeiamente" lindo. E quando chove, se assemelha a algo entre Bangladesh e Londres. Da Ásia vem o caos urbano, a desordem dos transportes, da Inglaterra, as nuvens baixas, o mais próximo que temos de fog, que cobre o Cristo Redentor, deixando um pouco sem norte a cidade. Afinal, é a estátua, e não o túnel Rebouças, que une Zona Norte e Zona Sul. Da praia da bica, à poluída Lagoa Rodrigo de Freitas, resplandece nas montanhas a imagem da cidade, no alto. Bem de perto ou muito distante.

A rua São Clemente, forma uma moldura para todo o Corcovado e o monumento que coroa a montanha. Mas nos dias de chuva, nada se vê. No chão tantos carros, numa sexta que chove. Onde os carros e ônibus não fluem, num ritmo lento. Talvez a lentidão do trânsito e a chuva fraca de frio e fogue, tenho dado ao motorista um verdadeiro espírito londrino. Ao invés da pressão por mais cinco metros, o condutor levava o veículo aos poucos, sem trancos.

Os vidros embaçados, e o ar viciado. Não parecia uma lotação, fazendo seu trajeto regular. Assemelhava-se as dependências de uma sala de estar. Todos voltando do trabalho, cansados e em silêncio. Havia vida lá fora, mas só a que se via. Pelos vidros fechados, não transpassava a violência do ir e vir caótico de Botafogo.

Não bastasse o jornal de domingo já estar pronto nos computadores das redações na quinta ou na sexta, e nas ruas nas tarde de sábado. Não só por isso as matérias soam ultrapassadas, ou anacrônicas. Os motivos vão desde a ilustração unilateral da Folha, ou matérias compradas, como n'O Globo. Paulo Leite ilustra no comunique-se.com.br, "A Luta contra os Fatos". Ressaltando como um "jornalismo comodista", confunde opinião com apuração e a verdade dos fatos. = Folha de S. Paulo - 06/julho/2003 Bush visita a África de olho no petróleo FERNANDO CANZIAN DE WASHINGTON

El País (Espanha) - 12/julho/2003 EE UU aspira a controlar el petróleo de África en un giro estratégico de su política energética Washington busca nuevas fuentes de crudo ante la inestabilidad del golfo Pérsico ROSA TOWNSEND - (Tamaño 4 kb.) Estados Unidos tiene grandes planes en África, que trascienden el carácter humanitario de la gira del presidente George W. Bush. El viaje ha sido ante todo un gesto político para marcar el inicio de lo que los expertos estadounidenses en cuestiones de petróleo denominan la Década de África. El continente es clave en la redefinición estratégica del mundo que Washington hizo tras los atentados del 11-S, parte de la cual se centra en la diversificación de las fuentes energéticas que le permitan reducir la actual dependencia del golfo Pérsico. La OPEP y en especial Arabia Saudí serían los perdedores. (...)

O Globo - 13/julho/2003 Estratégica viagem em busca do ouro negro africano Rosa Townsend Do El Pais

Paraquedista Morto em Sabotagem

O paraquedista inglês Stephen Hilder morreu depois que um sabotador cortou as cordas do seu paraquedas. A resposta para o mistério pode ser algum frequentador de uma festa de gala na noite anterior.

Nada mais igual ao filme Zona Mortal (Drop Zone) de 1994 estrelado por Wesley Snipes. Ele é um policial antidrogas que se infiltra em meio a paraquedistas para solucionar o mistério da morte de seu irmão. Acontecem festas e um jovem paraquedista quase morre depois de uma sabotagem. =

• SKYDIVING MURDER: TEAM MATES REVEAL FINAL MOMENTS
• "He was just a typical man who drank beer, farted in bed and refused to eat lettuce."
• 120MPH DEATH DIVE

Cenas de sexo ao meio-dia na Band Curitiba

(...)

(...)

As semelhanças com o filme Clube da Luta (Fight Club) são evidentes. Ou alguém na ilha de edição da Bandeirantes assistiu ao filme recentemente, ou "qualquer semelhança é mera coincidência".

Um dia sem ler os jornais, um dia sem escrever no diário. Um dia de pensamentos normais. Sem vésperas de feriado.

Um dia de pequenos pecados. Terminado, com direito a um mergulho no fim do mundo de um sono pesado.

Onde horas passam num tempo sem futuro ou passado.

Uma noite o dia acaba. E quando se abre os olhos, tudo surgiu do nada.